segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Os Mestres Ascensionados e O Poder das Chamas e dos Raios (II)



Kuthumi
 
Assim como El Morya, Kuthumi (citado acima como Koot Hoomi) dava pouca importância ao reconhecimento exterior, vivendo de forma reclusa e deixando escasso material registrado sobre sua existência. Sabe-se que nasceu no século XIX, pertencente à classe dos punjabi, e sua família havia se estabelecido na região da atual Cachemira.
Estudou na Universidade de Oxford a partir de 1850, e acredita-se que tenha contribuído para a obra O Sonho de Ravan, para a revista universitária O Dublin, em 1854, antes de regressar à sua terra natal. Ele ainda passou um tempo considerável em Dresden, Wurzberg, Nurenberg, e na Universidade de Leipzig, onde, em 1875, esteve com o dr. Gustav Fechner, o fundador da psicologia moderna.
Após essa vida de viagens, recolheu-se a um convento de lamas em Shigatse, Tibete, de onde enviava vários escritos didáticos a alguns dos seus devotos estudantes. Essas cartas encontram-se conservadas nos arquivos do Museu Britânico.
Segundo a Summit, Kuthumi foi o faraó Tutmósis III, que também se intitulou profeta e alto sacerdote no período do Império Novo, por volta de 1460 a.C., expandindo de tal forma o poderio tecnológico, científico e militar dos egípcios, que eles dominaram quase todos os povos do Oriente Médio. Sua vitória decisiva foi numa batalha próxima do monte Carmel, na qual conduziu as fileiras do exército pela estreita passagem de Megido, surpreendendo e derrotando uma aliança de 330 chefes asiáticos, numa jogada estratégica surpreendente para a época considerada uma manobra audaciosa e desaprovada pelos s us mais altos oficiais. Vitorioso, creditou a vitória ao deus Amon-Rá que, segundo afirmava, havia lhe prometido a conquista.
Sua alma também esteve presente como Pitágoras, considerado um dos maiores filósofos gregos, vivendo no século VI a.C. É relatado por vários estudiosos da época que, quando jovem, Pitágoras demonstrava uma série de conhecimentos inéditos para sua idade, debatendo com sacerdotes e estudiosos, buscando compreender as razões e os meios para obter provas científicas da lei divina ' revelada a ele em meditação. Sua busca o levou à Palestina, Arábia, índia e, finalmente, aos templos do Egito, onde encontrou as respostas que procurava com os sacerdotes de Mênfis, que o iniciaram nos mistérios de Ísis, em Tebas.
Quando o conquistador Cambises veio da Ásia e invadiu o Egito, em 529 a.C., Pitágoras foi para a Babilônia, onde o profeta Daniel ainda servia como ministro do rei. Ali, rabinos revelaram-lhe os ensinamentos internos da qabbalah, que haviam sido legados por Moisés. Ele ainda teve contato com vários magos zoroastristas, que lhe revelaram antigos segredos dessa religião.
Posteriormente, Pitágoras deixou a Babilônia e fundou uma comunidade de iniciados em Crotona, no sul da Itália. Esta era uma escola de mistérios da Grande Fraternidade Branca, na qual homens e mulheres cuidadosamente selecionados seguiam uma filosofia baseada no estudo das leis universais. Essa escola tornou-se conhecida pelo fato de seus componentes seguirem um estilo de vida altamente disciplinado: ficavam em silêncio por cinco. anos até estarem aptos a prosseguir com as iniciações necessárias aos graus superiores.
O sábio grego ainda formulou grande parte dos conhecimentos que dariam origem à geometria de Euclides, e a idéias astronômicas que conduziriam às hipóteses de Copérnico, influenciando grandes filósofos como Platão, Aristóteles, Agostinho, Tomás de Aquino e Francis Bacon. A escola pitagórica ainda exerceu forte influência durante vários séculos por toda a chamada Magna Grécia.
Baltazar, um dos três reis Magos, também faz parte da linhagem encarnatória de Kuthumi. É considerado Rei da Etiópia, e trouxe o tesouro do seu reino, a dádiva do incenso, ao Cristo, o eterno alto sacerdote.
Em sua dedicação às forças da Divina Presença, ele esteve encarnado como São Francisco de Assis, uma grande alma que renunciou à família e à sua fortuna, abraçando a "Senhora Pobreza" e dando um grande exemplo para sua época ao viver entre os pobres e leprosos. Afirmava que a sua alegria era indizível ao imitar a compaixão de Cristo.
Ele também esteve presente como imperador Mogul da índia, o Xá Jahan, no século XVI. Derrubou o governo corrupto de seu pai, Jahangir, e restaurou em parte a nobre ética do seu avô Akbar, o Grande. Durante o seu reinado, foi considerado um rei iluminado e a corte Mogul atingiu seu ápice. A índia entrou numa era de ouro, com grandes obras nas artes e arquitetura. Ele construiu monumentos impressionantes por toda a Índia, alguns dos quais podem ser vistos ainda hoje. 0 Taj Mahal "o milagre dos milagres, a maravilha final do mundo" - foi construída como um mausoléu para sua amada esposa, Murmaz Mahal, que morreu em 1631 ao dar à luz seu décimo quarto filho. Xá Jahan não poupou esforços ao fazer este templo "tão belo quanto ela". É o símbolo do princípio da Mãe e o santuário de seu eterno amor por sua chama gêmea. Anteriormente, mestre Kuthumi era chohan do segundo raio da iluminação divina, e agora serve, com Jesus, como instrutor mundial. É o hierarca da Catedral da Natureza, na Cachemira, índia, e líder dos Irmãos do Manto Dourado. Kuthumi também mantém um foco em Shigatse, Tibete. Por meio de sua música, afinada com a música das esferas, ele atrai as almas, pelo som sagrado que é Deus, para fora do plano astral até os retiros esotéricos da Fraternidade.

Fonte: http://www.netluz.org/textos/txt/txt42.htm

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Os Mestres Ascensionados e O Poder das Chamas e dos Raios ( I )



O trabalho com a energia dos mestres foi iniciado há muito tempo em nosso planeta. Na verdade, suas forças vêm sendo reforçadas desde o final do século XIX. Isso estimulou diversas pessoas a se abrirem às mensagens que os mestres estão enviando para ajudar a todos na esfera física.
Contudo, o planeta passou por um período turbulento nas primeiras décadas do século XX, fazendo com que os mestres se dedicassem a outros níveis de consciência para ajudar a humanidade a superar essa fase de guerras e transformações.
Em agosto de 1958, Mark L. Prophet criou um novo canal para os mestres, a Summit Lighthouse, com o apoio do mestre El Morya, o senhor do primeiro raio. O propósito foi o de publicar e divulgar os ensinamentos da Grande Fraternidade Branca, uma ordem de seres iluminados composta pelos espíritos dos grandes mestres da humanidade e pelos discípulos que trabalham as energias. A igreja informa que, por meio das mensagens dos mestres ascensos, dedica-se a desenvolver o potencial espiritual da humanidade; as mensagens também permitem ao ser humano compreender as realidades espirituais acima do plano físico, sintonizando-o com outras formas de existência e de energia.
Os ensinamentos dos mestres, transmitidos pelos canalizadores da Summit, dizem que os planos celestiais estão divididos em seções baseadas no sete; este é o número de raios de luz e energia, que são comandados por sete mestres, com sete qualidades divinas.

El Morya   

Primeiro Raio: Azul Cobalto
Virtudes: fé, determinação, força de vontade Divina, impulso inicial da concretização
Dia da semana: domingo
Atitude para Domingo:
Como este é o primeiro dia da semana procure observar sua mente e acalmá-la. Preencha seus pensamentos com a Chama Azul, pois o verdadeiro Poder reflete esta Chama de Luz.
Dedique alguns momentos deste dia a você mesmo. Visualize Luz preenchendo todo seu corpo, a sua mente e a sua vida.
Abençoe o Presente, o Passado e o Futuro.
É momento de transformação, é momento de Fé, é momento de reafirmar o seu poder individual.
Que o poder da Chama Azul-cobalto ilumine sempre a sua vida com muito amor.



Segundo a Summit, o mestre ascenso El Morya Khan é o Senhor (chohan) do primeiro raio da Vontade Divina, chefe do conselho de Darjecling da Grande Fraternidade Branca. 0 seu trabalho, em todas as suas vidas, sempre esteve ligado a uma devoção à palavra divina, elevando as suas visões e o seu empenho às obras de Deus. Isso criou à sua volta uma forte corrente, que flui por todas as encarnações da sua alma na Terra. Ele foi, entre outros, Abraão, que uniu os caldeus em torno da figura do Deus único, revelando-se um patriarca sábio que gerou as doze tribos de Israel.
Posteriormente, ele reaparece no plano físico como Melquior, um dos três reis magos do Oriente que  por meio da providência divina (a estrela que pressagiou o nascimento do Salvador) encontram Jesus Cristo, que seria o grande mestre a revelar o caminho do Amor e se tornar o caminho que muitos trilhariam séculos depois.
El Morya também foi o rei Arthur, que inspirou grande parte das ordens cavalheirescas e plantou a semente da fraternidade entre os homens, ao participar da demanda do Graal, na qual vários dos seus cavaleiros e damas da corte foram iniciados nos mistérios interiores do Cristo. Após essa passagem pelo plano físico, ele ainda retornou às terras britânicas e irlandesas, nas figuras de Thomas Becket e Henrique II e VIII. Em fins do século XVI, sua alma foi residir no Oriente, na pessoa de um dos grandes imperadores mongóis, conhecido apenas como Akbar. No Oriente, também encarnou como El Morya Khan, um dos mais conhecidos dos mahatmas tibetanos; porém, não existem muitas referências sobre sua obra.
Sabe-se que teria sido um príncipe Rajput de uma das castas de guerreiros e governantes da Índia, muito respeitado dentro dos sistemas socio-políticos indianos por sua coragem e honra.
Sua grande obra foi unir as antigas verdades espirituais do Oriente com as tradições do Ocidente, especialmente visível no seu empenho em relação à fundação da Sociedade Teosófica, no final do século XIX. Através de uma série de cartas dirigidas pelo mestre El Morya e pelo mestre Koot Hoomi Lal Singh a um grupo de estudantes e chelas, a sociedade pode iniciar seus trabalhos no Ocidente. A literatura da Sociedade Teosófica traz testemunhos do encontro de alguns teosofistas com El Morya, e todos foram unânimes em relatar a reverência com relação à sua ascendência divina, assim como o seu desejo em permanecer anônimo em relação ao mundo exterior. No ano de 1898, El Morya Khan ascendeu ao coração de Deus.
Nas décadas de 20 e 30 do século XX, o mestre ascenso El Morya trabalhou com Nicholas e Helena Roerich, que publicaram os seus escritos em diversas obras, permitindo assim a continuação do trabalho iniciado com a Sociedade Teosófica. Em 1958, ele estabeleceu um contato com Mark L.Prophet para divulgar os ensinamentos dos mestres ascensos através das Pérolas de Sabedoria, publicadas pela então recém-fundada Summit Lighthouse. Com seu trabalho junto a Saint Germain e a Mde Maria, ele também preparou Elizabeth C.Prophet como sua mensageira e, através dela, transmitiu os ensinamentos do Cristo universal para a era de Aquário, trazendo as técnicas práticas espirituais necessárias para os desafios pessoais e planetários, explicitados nas profecias do Apocalipse de São João e em várias obras publicadas pela Summit Lighthouse, através do trabalho dos seus mensageiros.

FONTE: http://www.netluz.org/textos/txt/txt42.htm