Kuthumi
Assim
como El Morya, Kuthumi (citado acima como Koot Hoomi) dava pouca importância ao
reconhecimento exterior, vivendo de forma reclusa e deixando escasso material
registrado sobre sua existência. Sabe-se que nasceu no século XIX, pertencente
à classe dos punjabi, e sua família havia se estabelecido na região da atual
Cachemira.
Estudou
na Universidade de Oxford a partir de 1850, e acredita-se que tenha contribuído
para a obra O
Sonho de Ravan, para a revista universitária O
Dublin, em 1854, antes de regressar à sua terra natal. Ele ainda passou um
tempo considerável em Dresden, Wurzberg, Nurenberg, e na Universidade de
Leipzig, onde, em 1875, esteve com o dr. Gustav Fechner, o fundador da
psicologia moderna.
Após
essa vida de viagens, recolheu-se a um convento de lamas em Shigatse, Tibete, de
onde enviava vários escritos didáticos a alguns dos seus devotos estudantes.
Essas cartas encontram-se conservadas nos arquivos do Museu Britânico.
Segundo
a Summit, Kuthumi foi o faraó Tutmósis III, que também se intitulou profeta e
alto sacerdote no período do Império Novo, por volta de 1460 a.C., expandindo
de tal forma o poderio tecnológico, científico e militar dos egípcios, que
eles dominaram quase todos os povos do Oriente Médio. Sua vitória decisiva foi
numa batalha próxima do monte Carmel, na qual conduziu as fileiras do exército
pela estreita passagem de Megido, surpreendendo e derrotando uma aliança de 330
chefes asiáticos, numa jogada estratégica surpreendente para a época
considerada uma manobra audaciosa e desaprovada pelos s us mais altos oficiais.
Vitorioso, creditou a vitória ao deus Amon-Rá que, segundo afirmava, havia lhe
prometido a conquista.
Sua
alma também esteve presente como Pitágoras, considerado um dos maiores filósofos
gregos, vivendo no século VI a.C. É relatado por vários estudiosos da época
que, quando jovem, Pitágoras demonstrava uma série de conhecimentos inéditos
para sua idade, debatendo com sacerdotes e estudiosos, buscando compreender as
razões e os meios para obter provas científicas da lei divina ' revelada a ele
em meditação. Sua busca o levou à Palestina, Arábia, índia e, finalmente,
aos templos do Egito, onde encontrou as respostas que procurava com os
sacerdotes de Mênfis, que o iniciaram nos mistérios de Ísis, em Tebas.
Quando
o conquistador Cambises veio da Ásia e invadiu o Egito, em 529 a.C., Pitágoras
foi para a Babilônia, onde o profeta Daniel ainda servia como ministro do rei.
Ali, rabinos revelaram-lhe os ensinamentos internos da qabbalah,
que haviam sido legados por Moisés. Ele ainda teve contato com vários
magos zoroastristas, que lhe revelaram antigos segredos dessa religião.
Posteriormente,
Pitágoras deixou a Babilônia e fundou uma comunidade de iniciados em Crotona,
no sul da Itália. Esta era uma escola de mistérios da Grande Fraternidade
Branca, na qual homens e mulheres cuidadosamente selecionados seguiam uma
filosofia baseada no estudo das leis universais. Essa escola tornou-se conhecida
pelo fato de seus componentes seguirem um estilo de vida altamente disciplinado:
ficavam em silêncio por cinco. anos até estarem aptos a prosseguir com
as iniciações necessárias aos graus superiores.
O sábio
grego ainda formulou grande parte dos conhecimentos que dariam origem à
geometria de Euclides, e a idéias astronômicas que conduziriam às hipóteses
de Copérnico, influenciando grandes filósofos como Platão, Aristóteles,
Agostinho, Tomás de Aquino e Francis Bacon. A escola pitagórica ainda exerceu
forte influência durante vários séculos por toda a chamada Magna Grécia.
Baltazar, um
dos três reis Magos, também faz parte da linhagem encarnatória de Kuthumi. É
considerado Rei da Etiópia, e trouxe o tesouro do seu reino, a dádiva do
incenso, ao Cristo, o eterno alto sacerdote.
Em sua dedicação
às forças da Divina Presença, ele esteve encarnado como São Francisco de
Assis, uma grande alma que renunciou à família e à sua fortuna, abraçando a
"Senhora Pobreza" e dando um grande exemplo para sua época ao viver
entre os pobres e leprosos. Afirmava que a sua alegria era indizível ao imitar
a compaixão de Cristo.
Ele também
esteve presente como imperador Mogul da índia, o Xá Jahan, no século XVI.
Derrubou o governo corrupto de seu pai, Jahangir, e restaurou em parte a nobre
ética do seu avô Akbar, o Grande. Durante o seu reinado, foi considerado um
rei iluminado e a corte Mogul atingiu seu ápice. A índia entrou numa era de
ouro, com grandes obras nas artes e arquitetura. Ele construiu monumentos
impressionantes por toda a Índia, alguns dos quais podem ser vistos ainda hoje.
0 Taj Mahal "o milagre dos milagres, a maravilha final do mundo" - foi
construída como um mausoléu para sua amada esposa, Murmaz Mahal, que morreu em
1631 ao dar à luz seu décimo quarto filho. Xá Jahan não poupou esforços ao
fazer este templo "tão belo quanto ela". É o símbolo do princípio
da Mãe e o santuário de seu eterno amor por sua chama gêmea. Anteriormente,
mestre Kuthumi era chohan do segundo raio da iluminação divina, e agora serve,
com Jesus, como instrutor mundial. É o hierarca da Catedral da Natureza, na
Cachemira, índia, e líder dos Irmãos do Manto Dourado. Kuthumi também mantém
um foco em Shigatse, Tibete. Por meio de sua música, afinada com a música das
esferas, ele atrai as almas, pelo som sagrado que é Deus, para fora do plano
astral até os retiros esotéricos da Fraternidade.Fonte: http://www.netluz.org/textos/txt/txt42.htm
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