terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mensagens de Luz‏



ORAÇÃO

"Senhor:
ensina-nos a respeitar a força do direito alheio na estrada do nosso dever. Ante as vicissitudes do caminho, recorda-nos de que no supremo sacrifício da Cruz, entre o escárnio da multidão e o desprezo da Lei, erigiste um monumento à justiça, na grandeza do amor.
Ajuda-nos, assim, a esquecer todo o mal, cultivando a árvore generosa do perdão. Estimula-nos à claridade do bem sem limites, para que o nosso entusiasmo na fé não seja igual a ligeiro meteoro riscando o céu de nossas esperanças, para apagar-se depois... Concede-nos a felicidade ímpar de caminhar na trilha do auxílio porque, só aí, através do socorro aos nossos irmãos, aprendemos a cultivar a própria felicidade.Tu que nos ensinaste sem palavras no testemunho glorioso da crucificação, ajuda-nos a desculpar incessantemente, trabalhando dentro de nós mesmos pela transformação do nosso espírito, na sucessão do tempo, dia-a-dia, noite-a-noite, a fim de que, lapidado, possamos apresentá-lo a Ti no termo da nossa jornada.
Ajuda-nos, Divino Companheiro, a pisar em espinhos sem reclamação, vencendo as dificuldades sem queixas, pois é vivendo nobremente que fazemos juz a uma desencarnação honrada como pórtico de uma ressurreição gloriosa.
Senhor Jesus, ensina-nos a perdoar, ajudando-nos a esquecer todo o mal, para sermos dignos de Ti!

Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psicografia de Divaldo Franco.
Livro: Nos Bastidores da Obsessão
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EM ORAÇÃO

"Senhor !
No Santuário do Lar, recordando a Tua sábia conduta, no abençoado reduto doméstico, nós, os discípulos imperfeitos da Tua mensagem de luz, erguemo-nos para rogar em favor das nossas lutas.
- Ajuda-nos a amar, embora a aflição de que nos sentimos objecto;
- Ensina-nos a servir, apesar dos desencantos que acumulamos;
- Oferece-nos inspiração para as actividades, mesmo em face do cansaço ou do desespero que nos esmagam;
- Doa-nos a alegria, conquanto as chuvas de fel nos atormentem;
- Instrui-nos no serviço do bem, mesmo com as feridas não cicatrizadas das lutas renhidas;
- Levanta-nos para prosseguir e perseverar !
Não somos outros Espíritos...
- Somos os dilapidadores da paz alheia, envergando roupagens novas;
- Somos os algozes do passado, travestidos de vítimas do presente;
- Somos os inquietadores agora inquietados;
- Somos os semeadores da discórdia, colhendo cardos;
- Somos os pomicultores da usura nas mãos da necessidade;
Recapitulamos para aprender, recomeçamos para crescer.
Ainda ontem, ouvindo Tua voz, desertamos do dever, e dizendo-Te servir, distendemos a impiedade e a perturbação...
Hoje, porém, libertados da imprudência, levantamo-nos para a vida.
Sê nossa rota, nossa luz, nosso bastão.
Senhor, sustenta a nossa fragilidade e apiada-te de nós ! "

Marcelo Ribeiro (espírito) / psicografia de Divaldo Franco
Livro: Sol de Esperança.
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O CAPITAL DOS MINUTOS

No tamanho da Terra, em toda parte, surge a erva daninha.

Aqui, chama-se tiririca, além é joio imprestável, mais adiante guarda o nome de escalracho destruidor.

No fundo, é sempre mato inculto, impedindo a germinação da boa semente e consumindo a vitalidade do solo.

Extensos tratos de gleba proveitosa permanecem dominados por essa relva improdutiva e renascente, onde tanta árvore generosa poderia crescer e produzir para a alegria e segurança de todos.

Referimo-nos a esse elemento invasor para lembrar o vosso valioso capital dos minutos.

Quanta felicidade poderemos plantar com a bênção de meia hora? Quanto estudo nobre investir-nos-á na posse de elevados conhecimentos com apenas alguns instantes de leitura e reflexão?

Dez minutos na conversação digna ou na visita confortadora podem operar a renovação de muitos destinos. Um quarto de hora na assistência aos enfermos ou no trabalho gratuito em favor do próximo consegue prodígios na vitória do bem.

Entretanto, contra a plantação de semelhantes recursos nas leiras do tempo, encontramos a tiririca da maledicência, o joio do azedume verbal e o escalracho das críticas ociosas fantasiadas de interesse pela salvação apressada dos outros...

No fundo, porém, é sempre a conversa inútil que aniquila as mais nobres oportunidades de serviço e progresso.

Não olvidemos o capital dos minutos, a riqueza capaz de comprar-nos a sublimação para a vida eterna, se atendermos à edificação da verdadeira fraternidade.

E com os talentos do amor e da fé, procuremos servir sem repouso, recordando a afirmação do Mestre Divino:

“Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também”.

Scheilla (espírito) / psicografia de chico Xavier


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O Espiritismo
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