segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Educação e Valores Morais‏




EDUCAÇÃO


Desde séculos, nem a escola nem a Igreja têm ensinado ao povo aquilo de que ele tem mais necessidade de conhecer: o porquê da existência, a lei do destino com o verdadeiro sentido dos deveres e responsabilidades que a ele se ligam. Daí, em toda parte, o desarrazoar das inteligências e das consciências, a confusão, a desmoralização, a anarquia. Estamos ameaçados de falência social. Tais são os resultados de uma falsa educação.

Será necessário descer até ao fundo do pélago das misérias públicas, para ver o erro cometido e compreender que se deve buscar, acima de tudo, o raio que esclareça a grande marcha humana em sua estrada sinuosa, através dos precipícios e das rochas que desabam?



Léon Denis. O Grande Enigma.

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EDUCAÇÃO DOS VALORES

"Infelizmente, o ser humano atual renasce num contexto cultural imediatista, utilitarista, em que os valores reais são postos em plano secundário e é-lhe exigida a conquista
daqueles que são de efêmera duração, porque pertencentes ao carreiro material.
A formação cultural e educacional centra-se especialmente na meta em que se destacam os triunfos de fora, as conquistas dos recursos que exaltam o ego, que o alienam, que entorpecem os
melhores sentimentos de beleza e de amor, substituídos pelo poder e pelo ter, através de cujos significados acredita-se em vitória e triunfo social, econômico, político,
religioso ou de outras denominações...
Raramente se pensa na construção interior saudável do ser que (re)inicia a jornada carnal, incutindo-lhe as propostas nobres da autorrealização pelo bem, pelo reto cumprimento do dever,
pelas aspirações da beleza, da harmonia e da imortalidade Tidos como de significação modesta, que se os podem reservar para a velhice ou para quando se instalem as doenças, tal filosofia da comodidade
suplanta a busca do equilíbrio emocional e moral, porquanto se mantém no patamar dos prazeres sensoriais.
Perante esse comportamento, o egoísmo assinala o percurso da preparação do ser jovem, insculpindo-lhe na mente a necessidade de destacar-se na comunidade a qualquer preço, o que o perturba nesse período de formação
da personalidade e da própria identidade, tomando como modelo o que chama a atenção: os comportamentos exóticos, alienantes, as paixões de imediatos efeitos, sem que os sentimentos educados possam
fixar-se nos painéis dos hábitos para a construção da conduta do futuro.
Ressumam as culpas que lhe dormem no inconsciente e ressurgem as tendências negativas, que deveriam ser corrigidas, mas que encontram campo para se expressar através da irresponsabilidade moral e
comportamental em uma sociedade leniente, que tudo aceita, desde que esteja nos padrões do exibicionismo, da fama, da fortuna, da transitória mocidade do corpo e da estética...
Paralelamente, apresentam-se os vícios sociais como forma de participação dos grupos em que se movimenta, iniciando-se pelo tabaco, a seguir pelo álcool, quando não se apresentam simultaneamente, abrindo espaço para as drogas alucinógenas e de poder destrutivo dos neurônios, do discernimento, da saúde orgânica, emocional e mental.
A cultura jaz permissiva e cruel, na qual a etica e a moral são tidas como amolecimento do caráter, debilidade mental, conflito de inferioridade com disfarces de pureza, em lamentável ironia contra os tesouros espirituais, únicos a proporcionarem
saúde real e equilíbrio.
Seria ideal que cada um que desperta para os bens imateriais possa afirmar, sorrindo: 'Quanta coisa eu já não necessito! Agradeço, portanto, a DEUS a dádiva de haver superado essa fase da minha existência.'
Assim, a emoção gratulatória assoma e a satisfação existencial toma sentido no constructo pessoal. Quando surgem os pródromos da gratidão, percebe-se a conquista da normalidade emocional e mental do indivíduo."

Joanna de Ângelis (espírito), psicografia de Divaldo Franco.

Livro: Psicologia da Gratidão.
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META EXISTENCIAL



Só há um objetivo:

Ensinar aos homens de onde eles vêm, para onde irão e qual é a finalidade da Vida é orientar suas vontades no sentido do bem, é fazer nascer neles o desejo de cooperar com o progresso universal, servindo à humanidade; é elevar seus espíritos rumo à ordem divina.

Tarefa árdua, tarefa imensa, porém a única que é fecunda!

Léon Denis.
In: Léon Denis, o Apóstolo do Espiritismo, de Gaston Luce.


O Espiritismo
www.oespiritismo.com.br

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